Top 5 ferramentas de backup on-line grátis

Esse é um dos posts que a muito está no rascunho esperando ser desenvolvido, um susto com a tabela de partição do meu computador pessoal e que também uso para trabalhar trouxe novamente a tona o tema.
Sobre o incidente com minha tabela de partição não entrarei em detalhes, mas posso dizer que não perdi nenhum arquivo serviu mais de alerta para o que poderia ter acontecido. O que mais me deixou em alerta foi a possibilidade de eu ter perdido 6 anos de fotos do meu filho que não tinha backup em nenhum outro lugar.
Pois bem, a minha problemática era fazer backup preferencialmente on-line e que não me gerasse nenhum custo imediato. On-line porque a segurança de ter um HD Externo é a mesma de ter uma máquina, já do custo, vinha da possibilidade de testar várias ferramentas e possibilidades, sem pagar pra ver.
Dada essa solucionática inicial que eu não sou contra nem a favor, muito pelo contrário! Separei 5 Serviços on-line como planos na faixa para utilizar e como exemplo, aqui ordenados cronologicamente ao meu contato.

1. Dropbox – Certamente o pioneiro de todos, quando eu assinei oferecia 2G, ou seja, já servia de backup para seleção que você fazia para o pendrive que ficava pendurado junto com o seu crachá. Oferece um plano grátis de 5G, o pode aumentar até para 15G com algumas tarefas do tipo, convidar um amigo ou compartilhar na rede social.
Possui ferramentas de linha de comando que podem ser utilizadas como ferramenta de automação, cheguei a fazer um script que fazia backup do banco de dados completo diariamente e jogava para o Dropbox utilizando somente o plano gratuito.

2. One Drive (Sky Drive) – A ferramenta da microsoft/office 360 é bastante utilizado por empresas, tem um integração com windows (não apenas) e um integração com o Explorer, possui funções interessantes como a possiblidade de visualizar como a possiblidade de navegar nos arquivos pelo explorer e manter os arquivos sincronizados somente na nuvem ou também localmente.

3. iCloud (Drive) – Super cômodo para quem já está inserido no ecossistema da Apple oferece 5 Gigas gratuitos espaço que não mudou nos últimos anos. Assim como a Solução da microsoft possui uma boa integração com o Finder( O Explorer do MacOS).

4. Google Drive – É a ferramenta do ecossistema do google que possui uma solução unificada, sendo assim o espaço do seus e-mails do Gmail conta com o espaço. Quando a Motorola foi por um curto período de tempo da Google quando se comprava um Moto G você ganhava 50G ou mesmo quando se compra um Chromebook ganha 100 Gigas por 2 anos.

5. Copy – Bastante Elegante porém até o fechamento desse artigo o serviço deixou de funcionar. Como solução alternativa a gente sugere uma ferramenta OpenSource e que pode ser instalada tanto na sua infraestrutura quanto utilizar a solução em Nuvem é a NextCloud.

Algumas considerações finais, a começar por não incluir ferramentas como o Mega ou 4Shared, pois essas ferramentas tem o foco em hospedagem de arquivos para ser compartilhada por outras pessoas na internet, embora todas as ferramentas citadas aqui também tenha suporte a isso não é algo que você vai fazer no dia a dia, ou melhor que eu faria no meu dia a dia. É comum que no ambiente empresarial mais de uma solução seja adotada. 

Concluindo, tenho praticamente a quantidade de espaço disponível no meu HD principal do meu notebook, nesse caso o grande inconveniente é está tudo separado, porém e posso ficar tranquilo, que pelo menos as fotos de meu rebento tenho guardado para posteridade.

O destino ta aí pra surpreender a gente, não é verdade? No meio da escrita desse artigo eu esqueci o meu notebook no aeroporto, que me serviu de outro belo susto e só reforçar a necessidade de ter um backup de toda a minha máquina, dessa vez eu já estava um tanto precavido com coisas do trabalho, o tempo perdido praticamente foi só de setup. Esse episódio tinha um potencial de ser muito trágico, no entanto ficou tudo bem pois minha esposa pegou o notebook depois no achados e perdidos, o chato foi só ficar 2 meses sem minha máquina pessoal.

Como sempre, espero que tenham gostado da dica, ou pelo menos se compadecido de repente do meus sustos, um abraço, até a próxima postagem e que para você não seja necessário também ter passado por situações como essa antes de ter suas rotinas de backup em dia.

Links:
Dropbox
OneDrive
iCloud
Google Drive
Copy
NextCloud

 

Formulário com GeoLocalização

Obs: este artigo pode ser lido em inglês em: https://medium.com/@sheldonled/form-with-geolocation-7c9cc0936732

Todos os dias preenchemos algum formulário na internet, e sabemos o quão chato é! Por exemplo, porque sempre temos que preencher informações de endereço? Porque o computador não simplesmente “tem” minha localização Deus sabe como? Bom, com HTML5 GeoLocation a experiência do usuário pode ficar bem melhor. Através do HTML5 Geolocation temos as coordenadas geográficas, e através da API de Geocodificação Google conseguimos o restante da informação

Eu assisti a uma palestra sobre melhores práticas em Web Mobile, e aprendi que pode ser uma boa ideia preencher os dados de endereço do formulário usando geolocalização. Você pode aprender mais sobre HTML5 GeoLocation na MDN, e você vai ver que essa API só fornece as coordenadas geográficas. Você pode ver no Can I Use o suporte dos navegadores para GeoLocation, mas por questões de privacidade, no navegador do usuário aparecerá uma pergunta se ele permite fornecer sua localização, ou seja, o preenchimento automático vai depender do usuário.

Uma vez que você tem as coordenadas geográficas do usuário, você pode mandar uma requisição à API Google de Geocodificação, para pegar as informações reais, como cidade, estado e cep. Estas informações podem vir erradas, então é importante deixar o input editável. A URL da API Google que vamos usar é a Geocodificação Reversa, e é mais ou menos assim:

https://maps.googleapis.com/maps/api/geocode/json?latlng=<latitude>,<longitude>

A informações entre tags devem ser substituidas por números reais, tipo assim:

http://maps.googleapis.com/maps/api/geocode/json?latlng=37.4319075,-122.137884

Bom, “talk is cheap show me the code”, Eu fiz um exemplo prático de como você pode usar isso no seu formulário:

Agora, Eu só quero que todo mundo (até eu) comece a usar isso porque é uma boa melhoria e economiza tempo.

OBS: Por questões de segurança, as requisições estão sendo feitas apenas dentro de sites com HTTPS, portanto preste atenção à isso.

Outra coisa, por algum motivo que ainda não descobri porque, em algumas versões do Firefox o código no Codepen não funciona, mas você pode copiar o código e colocá-lo num arquivo para testar que eu imagino que dê tudo certo =)

Google deixa MySQL e adota o MariaDB

MariaDB e MySQL LogoPor vingança ou não, essa migração em massa definitivamente terá um impacto negativo no Banco de Dados relacional da Oracle.

A Primeira Lei da termodinâmica é bem simples, a energia não pode ser destruída, mais sim transformada de uma forma para outra. E no mundo dos negócios essa lei também se aplica: uma empresa que vacila pode ter o troco algum dia.

O que nunca será o motivo oficial pelo qual o mecanismo de busca do Google está migrando todo sistema no banco de dados relacional da Oracle para o MariaDB fork do MySQL, no entanto o efeito colateral contra a Oracle são óbvias.

Afinal de contas a Oracle gastou muito tempo em ações legais nos últimos anos contra a Oracle alegando quebra de Diretos Autorais em partes do código Java no Sistema Operacional da Google o Android. Incluindo 37 APIs na linguagem de Programação Java. O casos foram todos jugados a favor do Google, mais ainda continua em apelação e o Google aparentemente é difícil de esquecer.

A revelação que o Google está migrando do MySQL para o MariaDB veio do Engenheiro Senior do Google Jeremy Cole em apresetação na conferência Extremely Large Database da Universidade de Stanford na semana passada.

De acordo com o The Register, Jeremy Cole revelou durante a apresentação que o Google está trabalhando com a fundação MariaDB para atualizar com patchs ( remendos) o MariaDB 10.0 para que ele esteja pronto para migração de centenas de instancias do MySQL para o MariaDB.

“No momento estamos rodando principalmente no (MySQL) 5.1 que é um pouco desatualizado e então mudaremos para o MariaDB 10.0”, disse Jeremy…

O Google depois confirma em nota o plano de migração para o The Register.

O time de MySQL da Google está em processo de mover os usuários internos do MySQL no Google do MysQL 5.1 para MariaDB 10.0. O time de MySQL da Google e o Time SkySQL MariaDB olha a frente para trabalhar junto e avançar com a confiabilidade e os recursos do MariaDB.

Aparentemente os movimentos para a migração começou no início do ano, vestígios de que isso estava acontecendo só apareceram nos últimos 2 meses, quando o Google delegou um engenheiro para trabalhar integralmente para a fundação MariaDB.

Na época desse movimento, as especulações focavam no Google estava tentando fortalecer o MariaDB com o objetivo de manter a diversidade com o comunidade do MySQL ainda viva. Desde que a Oracle tomou o controle do Banco de Dados MySQL em 2010 quando comprou a Sun Microsystems, a comunidade do Banco de dados MyQL tem reclamado que a Oracle tem colocado algum trabalho técnico para para o banco de dados open-source, mais tem deixado poucas contribuições de fora da Oracle entrar no código base do MySQL.

Esses usuários frustrados do MySQL que desejam ver essas mudanças colocada na linha de frente do desenvolvimento do MySQL (conhecido como o “trunk”) bem como todas as mudanças técnicas dentro do MySQL dependentes dos caprichos da Oracle.

Tópicos na apresentação de Jeremy expõe a sua ( e aparentemente também a do Google) posição em relação ao Oracle MySQL:

Continua a fazer um bom desenvolvimento, no entanto sem muita visibilidade pública até o lançamento.

Bugs ignorados, feedback, comunicação com a comunidade. 

Essa falta de participação da comunidade em grande parte é devido o criador do MySQL Monty Widenius ter feito um fork o projeto MariaDB se distanciando do MySQL: para dar aos usuários do MySQL uma versão do banco de dados onde muitos podem contribuir.

Segundo Jeremy, o Google irá migrar especificamente para um branch interno do MariaDB 10.0, em que incorpora algumas mudanças específicas do Google, que equivalente ao MySQL 5.6. Esse não é de fato um fork, embora, ainda continuará mantendo o relacionamento de compartilhamento de código com o trunk do MariaDB. Jeremy contou a platéia que o Google agindo dessa forma ainda mantém o controle absoluto do desenvolvimento do branch do MariaDB.

Todos esses são perfeitamente motivos válidos para o Google se distanciar do MySQL em que se vê um claro declínio de toda base de usuários desde que o Oracle tomou de conta do projeto.

Embora seja fácil de sugerir que essa migração em massa do MySQL para o MariaDB é algum tipo de troco para Oracle, a verdade provavelmente está no tratamento da Oracle com a comunidade MySQL – A Oracle tem construído a sua cama de espinhos com a comunidade do MySQL e agora tem que deitar nela. Essa migração em massa de centenas de servidores MySQL vai fazer com que futuro e atuais clientes do MySQL de uma boa olhada em alternativas como o MariaDB.

Fonte: ReadWrite, via The Code Project