Elon Musk anuncia no Twitter que o algoritmo de recomendação do microblog agora é OpenSource

O código fonte bem como uma boa documentação de como funciona o algoritmo de recomendação do twitter agora está disponível no GitHub, Elson Musk usou a rede social para fazer o anuncio como havia prometido ` desde que comprou a empresa.

Em uma live Elon discutiu com os seguidores sobre o OpenSource Spaces e as pessoas que participaram utilizaram o espaços para fazer várias perguntas, incluindo sobre a monetização dos criadores de conteúdo.

Elon também comentou que com o Código Fonte aberto a comunidade poderia participar sugerindo soluções pra possíveis problemas bem como melhorias para a ferramenta.

No blog da engenharia do twitter uma postagem bem completa o time de explica as 3 etapas para escolha de quais tweets mostrarem nas recomendações que em suma é a escolha da fonte, ranqueamento e por fim a aplicação de heurísticas e filtros em que remove tweets de usuários bloqueados, ou que já foram vistos e até mesmo os que possuam algum conteúdo ofensivo.

Fabio Akita fez um vídeo com uma análise técnica e bem aprofundada na medida do possível do código que foi liberado (por curiosidade coloquei a postagem para impressão do script do vídeo e foram mais de 50 páginas impressas), inclusive ressaltando que é apenas uma parte foi liberado mas que também é bem provável que seja o código real, pelo volume de código seria contra produtivo ter sido um código forjado. No vídeo também tem uma timeline interessante sobre as três gerações dos algoritmos de recomendações da funcionalidade “Quem Seguir” e das postagens sugeridas na aba “Pra você”.

Desbloqueando o “Algoritmo” do Twitter – Introdução a Grafos

Links:

Front in BH 2014: Eu Fui!!!

Resumo Frontin BH

Obs: este artigo pode ser lido em inglês em: https://medium.com/@sheldonled/frontin-bh-2014-66b5a1178b28

Já tem um certo tempo que estou focando meus estudos em tecnologias front-end, e nada melhor que eventos/conferências/workshops/etc para nos manter atualizados. Quase não estou saindo da terra do pequi para me aventurar em eventos, e percebo que estou fazendo uma média de 1 evento por ano.

Em 2013 fui ao TDC SP (trilha de UX/Front-end), e aprendi muita coisa legal. Pude levar minha esposa, e pude rever meu amigo e sócio deste blog, Relson. Esse ano foi a vez de ir para Belo Horizonte, prestigiar o magnífico FrontinBH. Foi a primeira vez que eu e minha amada fomos para BH, e deu pra curtir bastante esse fim de semana.

Planejamento ft. Ansiedade

Confirmei minha ida aproximadamente um mês antes do evento, porém só na sexta-feira que antecedeu o evento pude confirmar como e com quem eu iria. Convidei alguns amigos para ir ao evento, verifiquei a possibilidade de ir com alguns parentes, mas no fim fomos minha esposa e eu.

Chegamos em BH poucos minutos antes do evento, e ela ficou comigo no início, depois eu a levei ao hotel para descansar enquanto eu enfrentava chuva e a demora do metrô para chegar novamente ao Teatro Ney Soares e perder o início da palestra sobre TrackingJS. Fiquei um pouco perdido na cidade no começo do dia mas após umas caminhadas e com ajuda do GPS eu consegui ir e vir mais tranquilamente.

O Evento

Fiquei admirado com o evento. Ao mesmo tempo que eu estava em um auditório lotado, com centenas de pessoas que eu não conhecia, eu me vi ao lado de grandes mentes, pessoas que estão puxando a web pra frente ‘trocadilho alerts’, pude trocar idéias com pessoas que eu costumava ver no youtube, e tudo isso contribuiu bastante para minha experiência.

O evento nos deixou momentos alegres, como os momentos: “Livraria” e “Oxenti”, e o autor do primeiro pode me dar dicas bem legais sobre o mercado internacional e como treinar Inglês sozinho 🙂 Ele (Michael Lancaster) foi responsável por apresentar à platéia o Node Webkit, uma plataforma de desenvolvimento nativo usando tecnologias conhecidas por nós web developers.

A abertura do evento foi feita pelo incrível Bernard De Luna, uma pessoa já conhecida pelos seus projetos sexys, e a primeira palestra foi sobre frameworks de testes de UI, dos quais, os que mais me chamaram atenção foram: Jasmine, Qunit, Mocha, Buster e Karma. Outra palestra interessantíssima foi a dos caras da RC Comunicação sobre o workflow de desenvolvimento web (Design ?Implementação). Nessa palestra, destacou-se o poder do Webflow.

Como eu disse acima, perdi algumas palestras, pois fui almoçar próximo ao hotel, fazer check-in e guardar minhas coisas. Cheguei no meio da palestra sobre TrackingJS, um framework incrível que possibilita reconhecimento de cor, de face e outras. Perguntei ao Zeno Rocha, na hora do lanche, se eles começaram a desenvolver isso com algum objetivo em mente, e ele me respondeu: “Não, e isso nem tem nada a ver com o nosso trabalho (na Liferay). A gente teve a ideia e começou a fazer”.

Falando em lanche, estava tudo muito bom 😀 e eu pude conhecer pessoalmente, como citei acima, caras que eu só via nas redes sociais. Conversei um pouco com Yamil Asusta, que palestrou sobre o incrível Browserify, uma ferramenta que permite trazer modulos do npm para o browser. Conversei também com o Felquis, sobre várias coisas, principalmente sobre meet ups e workshops.

No final da tarde tivemos as meninas do Github, falando sobre o poder dos Polyfills e o Mathias Bynens falando sobre Unicode no JavaScript. Dentre outras coisas que tiveram no evento e eu não citei aqui, só gostaria de terminar esse post com o principal conselho que ouvi no evento: “Agarre os desafios, só assim você vai crescer”.

Ansioso para o FrontinBH 2015 =)