Obs: este artigo pode ser lido em inglês em: https://medium.com/@sheldonled/frontin-bh-2014-66b5a1178b28
Já tem um certo tempo que estou focando meus estudos em tecnologias front-end, e nada melhor que eventos/conferências/workshops/etc para nos manter atualizados. Quase não estou saindo da terra do pequi para me aventurar em eventos, e percebo que estou fazendo uma média de 1 evento por ano.
Em 2013 fui ao TDC SP (trilha de UX/Front-end), e aprendi muita coisa legal. Pude levar minha esposa, e pude rever meu amigo e sócio deste blog, Relson. Esse ano foi a vez de ir para Belo Horizonte, prestigiar o magnífico FrontinBH. Foi a primeira vez que eu e minha amada fomos para BH, e deu pra curtir bastante esse fim de semana.
Planejamento ft. Ansiedade
Confirmei minha ida aproximadamente um mês antes do evento, porém só na sexta-feira que antecedeu o evento pude confirmar como e com quem eu iria. Convidei alguns amigos para ir ao evento, verifiquei a possibilidade de ir com alguns parentes, mas no fim fomos minha esposa e eu.
Chegamos em BH poucos minutos antes do evento, e ela ficou comigo no início, depois eu a levei ao hotel para descansar enquanto eu enfrentava chuva e a demora do metrô para chegar novamente ao Teatro Ney Soares e perder o início da palestra sobre TrackingJS. Fiquei um pouco perdido na cidade no começo do dia mas após umas caminhadas e com ajuda do GPS eu consegui ir e vir mais tranquilamente.
O Evento
Fiquei admirado com o evento. Ao mesmo tempo que eu estava em um auditório lotado, com centenas de pessoas que eu não conhecia, eu me vi ao lado de grandes mentes, pessoas que estão puxando a web pra frente ‘trocadilho alerts’, pude trocar idéias com pessoas que eu costumava ver no youtube, e tudo isso contribuiu bastante para minha experiência.
O evento nos deixou momentos alegres, como os momentos: “Livraria” e “Oxenti”, e o autor do primeiro pode me dar dicas bem legais sobre o mercado internacional e como treinar Inglês sozinho 🙂 Ele (Michael Lancaster) foi responsável por apresentar à platéia o Node Webkit, uma plataforma de desenvolvimento nativo usando tecnologias conhecidas por nós web developers.
A abertura do evento foi feita pelo incrível Bernard De Luna, uma pessoa já conhecida pelos seus projetos sexys, e a primeira palestra foi sobre frameworks de testes de UI, dos quais, os que mais me chamaram atenção foram: Jasmine, Qunit, Mocha, Buster e Karma. Outra palestra interessantíssima foi a dos caras da RC Comunicação sobre o workflow de desenvolvimento web (Design ?Implementação). Nessa palestra, destacou-se o poder do Webflow.
Como eu disse acima, perdi algumas palestras, pois fui almoçar próximo ao hotel, fazer check-in e guardar minhas coisas. Cheguei no meio da palestra sobre TrackingJS, um framework incrível que possibilita reconhecimento de cor, de face e outras. Perguntei ao Zeno Rocha, na hora do lanche, se eles começaram a desenvolver isso com algum objetivo em mente, e ele me respondeu: “Não, e isso nem tem nada a ver com o nosso trabalho (na Liferay). A gente teve a ideia e começou a fazer”.
Falando em lanche, estava tudo muito bom 😀 e eu pude conhecer pessoalmente, como citei acima, caras que eu só via nas redes sociais. Conversei um pouco com Yamil Asusta, que palestrou sobre o incrível Browserify, uma ferramenta que permite trazer modulos do npm para o browser. Conversei também com o Felquis, sobre várias coisas, principalmente sobre meet ups e workshops.
No final da tarde tivemos as meninas do Github, falando sobre o e o Mathias Bynens falando sobre Unicode no JavaScript. Dentre outras coisas que tiveram no evento e eu não citei aqui, só gostaria de terminar esse post com o principal conselho que ouvi no evento: “Agarre os desafios, só assim você vai crescer”.
Ansioso para o FrontinBH 2015 =)